A pandemia trouxe muitos desafios à forma como o trabalho é encarado. No entanto, são várias as correntes que defendem que surge aqui uma oportunidade para a robótica ter o impulso que antes era travado por receios ou desconhecimento deste tipo de processos. A robótica em tempos de pandemia pode ser uma solução!
Medidas como o distanciamento social, que é provável que se mantenham durante algum tempo após o final da crise, podem levar mais indústrias a acelerar o uso da automação em processos logísticos, por exemplo. Se antes já era reconhecido o valor de robôs móveis autónomos e de robôs colaborativos para realizarem as tarefas de paletização e despaletização e movimentação de cargas por aumentarem a produtividade de uma forma muito segura, agora, com a imposição de manter a distância entre os operadores, estas alternativas surgem como resposta a uma necessidade imediata.
No geral, é necessário pensar na reestruturação dos locais de trabalho de maneira a minimizar o contato humano próximo e a robótica aparece como solução para praticamente todos os passos da linha de produção. Com a redução do número de operadores ao mesmo tempo no local de trabalho, o chamado “horários desfasados ou equipas em espelho”, o recurso a robôs pode garantir os mesmos níveis de produtividade ou até superiores.
Essas são já algumas das maneiras que os robôs têm sido usados durante a pandemia do COVID-19, para além dos cuidados de saúde dentro e fora de hospitais com os aparelhos de desinfeção, por exemplo, a automação de testes laboratoriais, ou ainda na garantia da continuidade do trabalho e da vida diária.
A robótica em tempos de pandemia apresenta também a oportunidade de, finalmente, esclarecer que os robôs não substituem as pessoas, mas sim executam as tarefas que uma pessoa não pode ou não realiza com segurança, ou executam as tarefas necessárias para que os operadores lidem com o aumento da carga de trabalho.
A tecnologia já existe, exceto um ou outro desenvolvimento que surgiu especificamente para dar resposta nesta fase de pandemia, o que significa que esta crise acelerará a adoção de robôs existentes e a sua adaptação a novas aplicações.
A aposta na automação é agora, mais do que nunca, uma necessidade, já que nos permite planear e antecipar futuras crises investindo na melhoria já.
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